sábado, 24 de março de 2012

TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM: COMO IDENTIFICAR?





Doutora em psicologia e educação pela USP e pesquisadora da Universidade de Turim, Nadia Bossa conta como os pais podem saber e o que fazer quando os filhos têm transtornos de aprendizagem.

Folha - Como os pais podem identificar o transtorno?
Nadia Bossa - Sugiro que façam uma espécie de laboratório com os filhos. Não é preciso aplicar uma prova em casa, mas colocar a criança diante de situações que exijam raciocínio matemático, interpretação de texto ou habilidades motoras [veja abaixo].
Serve para acender um sinal de alerta. Se o sinal obtido for vermelho, é preciso procurar ajuda de um psicólogo, psicopedagogo ou de um neuropediatra.

O professor sabe quando o aluno tem algum transtorno?
É difícil que o professor não saiba que algo vai mal. O que acontece mais frequentemente é o professor ver que o aluno tem dificuldade e tentar aplicar os métodos tradicionais, que funcionam muito bem em crianças sem transtornos de aprendizagem, mas não com as que têm o problema.

O problema está aumentando ou há uma banalização do diagnóstico?
Há as duas coisas. Existem diagnósticos precipitados e malfeitos e até pais que decidem que a criança tem uma coisa que nenhum médico disse que ela tinha, mas o problema de fato é crescente. Hoje as pesquisas apontam que algo entre 5% e 10% dos alunos apresentam algum transtorno específico da aprendizagem.

Por que esses transtornos estão crescendo?
Parece que é por conta de um tipo de criação que prioriza o desenvolvimento de algumas habilidades e negligencia outras.
A rotina das crianças é muito privada de atividades motoras mais amplas. Elas não correm na rua. Hoje, o brinquedo faz tudo, a criança só olha ele dançar, piscar luzinhas. O brinquedo faz coisas demais e a criança termina por fazer coisas de menos.
Antes elas montavam a casinha, separavam os objetos, eram atos classificatórios, era interação com objetos reais, desenvolvia noção de espaço.

Brincar no iPad, por exemplo, não pode desenvolver novas habilidades?
Sim, mas elas não são as mesmas necessárias nas tarefas acadêmicas. O excesso de uso de tablets e computadores acaba atrofiando justamente as habilidades que serão exigidas no início da vida escolar: habilidades motoras, criatividade produtiva, manusear materiais e construir coisas a partir deles. O excesso de contato com iPads, computadores e videogames gera na criança uma dificuldade em equilibrar a atenção difusa e a atenção concentrada.

Mas essas tecnologias estão também na sala de aula...
A escola pode ser um ambiente tecnológico, nada de errado com isso desde que ela valorize o desenvolvimento físico com a mesma atenção. O que vem acontecendo é que tanto em casa quanto na escola todos se esquecem de que a criança tem um corpo e que esse corpo precisa aprender coisas, precisa se exercitar tanto quanto o cérebro.

Transtorno de aprendizagem é doença? Tem tratamento?
Não é uma doença, é um tipo de funcionamento cerebral diferente que nós tratamos com uma espécie de "fisioterapia cerebral", que são atividades, jogos e desafios específicos para desenvolver as áreas em que a criança encontra mais dificuldade.
Frequentemente precisamos tratar com uma equipe multidisciplinar, com neurologista, psicólogo e psicopedagogo. Quem procura ajuda até a criança chegar aos oito anos provavelmente vai conseguir resolver o problema.

FONTE: Folha.com 



Relacionamento Humano com a Profa. Msc. Beatriz Acampora

Memória e cognição podem se beneficiar da ingestão de ômega-3



Divulgação

Quanto menores os índices de ômega-3, pior os níveis das funções cerebrais
Quanto menores os índices de ômega-3, pior os níveis das funções cerebrais
“Pessoas com baixos níveis de ômega-3 no sangue também têm uma piora no funcionamento cerebral como um todo, algo equivalente a ter um cérebro até 2 anos mais velho do que realmente é”, aponta Zaldy Tan, pesquisador da Universidade da Califórnia, nos EUA, onde o estudo foi realizado.


A pesquisa acompanhou mais de 1.500 pessoas com idade média de 67 anos e sem sinais de demência. Os participantes foram avaliados para funções mentais diversas, monitorados para variação do Índice de Massa Corpórea (IMC) e níveis de gordura no sangue.


Quanto menores os índices de ômega-3 e outros nutrientes encontrados junto com esse tipo de gordura, pior os níveis das funções cerebrais – e até mesmo tamanho menor do cérebro – quando comparados aos de indivíduos com níveis considerados adequados do nutriente.


A média final foi que pessoas que tinham se alimentado corretamente e ingerido ômega-3 eram até 25% mais ágeis nas funções cognitivas – incluindo funções executivas, resollução de problemas e pensamento abstrado – e de memória, afirmam os autores do estudo.

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